Texto: Gênesis 12:1, 13:4 e 13:18
INTRODUÇÃO: Abraão, personagem singular. Pai dos judeus, pai dos árabes e pai dos cristãos (Gl 3.9).
Antes, Abrão (Gn 11.26): o pai é exaltado. Depois, Abraão (Gn 17.5): pai de multidão. Hebreus 11: o herói da fé que tem mais espaço. Judeus tinham orgulho de descender dele: Jo 8.33 e 39. Três palavras marcam sua vida: obediência, adoração e bênção.
1. RECEBEU UMA PALAVRA DE DEUS E RESPONDEU COM OBEDIÊNCIA
Gn 12.1-4. Saiu. Para onde?
Hb 11.8. Deus prometeu uma terra.
A única terra que teve: Gn 23.19-20. Uma sepultura.
Para Sara e ele: Gn 25.8-10. é obedecer. 1Sm 15.22.
Muitos dizem querer Deus e querem conhecer mais de Jesus. Jo 6.26.
O que queremos? Bênção ou obediência? O que nos move? Interesse ou amor?
2. RECEBEU UMA PALAVRA DE DEUS E RESPONDEU COM ADORAÇÃO
O homem que levantava altares. Gn 12.7-8, 13.4 e 13.18.
“Manre” ou “Moré”. No hebraico, mestre. Lugar de adivinhações. Culto aos carvalhos sagrados. Comunidade de profetas pagãos que adivinhavam o futuro pelo barulho do vento na copa dos carvalhos. Juízes 9.37: “carvalho de Meonenim”, ou “carvalho dos adivinhadores”. Chega no meio dos pagãos e levanta altar ao Senhor. É obediente no meio dos pagãos.
3. RECEBEU UMA PALAVRA DE DEUS E RESPONDEU COM A VIDA
Chamado de “hebreu” (Gn 14.13). Vem de ‘éber, “atravessar, peregrinar”. Foi um peregrino, sempre em busca da promessa de Deus. Para Deus fazia altares (sempre de pedras). Para si fazia tendas: Gn 13.2-3 e 13.18. Altar e tendas sintetizam seu modo de viver. Mostrou por toda a vida. Sua morte ainda reuniu os filhos Isaque (pai dos judeus) e Ismael (pai dos árabes): Gn 25.9. Uma vida abençoadora.
CONCLUSÃO:
Espiritualidade não é fachada nem alarido. É obediência, temor de Deus, atitude de adoração em toda a vida e a certeza de que é um abençoador de gente. Marcas da comunhão com Deus. Nem sempre será ter coisas. Mas sempre será o ser uma bênção. Gn 12.2: “sê uma bênção”. Ele o foi. Somos bênçãos para os outros?